(ao meu filho Vinicius)
A pureza do teu olhar é tudo que eu quero hoje em dia
É a única coisa sincera que acalma minha afasia
O mundo é tão cheio de subterfúgios e falsas intenções
Que a sinceridade do seu olhar é minha única salvação
É o instante único que o hoje se faz recuperado
Guardo meus escudos pois não me sinto mais isolado
É o amor que permite ver os outros com igualdade
Tudo flui como se voltássemos puros à tenra idade
Com você eu brinco achando que o dia é eterno
Tudo é tênue, sempre claro e não há céu ou inferno
Esse presente é só o que me importa depois de anos
A pureza do seu olhar desfaz todos meus desenganos
Depois, além, vem seu sorriso alegre e transparente
Flechando meu coração como um sol altivo e permanente
Aniversário da Vó Déia - 82 anos
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Menina dos meus olhos (Bissol)
Vi hoje a menina dos meus olhos
Ela era doce e meiga
era pássaro voando, amante companheira
Despertou em mim sentidos intocáveis
Quebrou as barreiras invisíveis
do eu que morria em mim mesmo
Seus olhos tinham o furor da aurora
Sua pele cheirava aroma de um lual
Nas suas mãos a dor incurável
solfejava as notas nupciais de Mendelssohn
Queria ser dela interminavelmente
Chegar do dia mais exausto e acolher-me
com sabores de que só existe o bem
Olhar seus olhos e enxergar o mundo de um outro prisma
Tocar sua boca e fomentar o amanhã
E quando já bem velho
escorar minha ossadura na sua e tornarmo-nos fortes
Dizer ao mundo, que apesar do tempo,
não desistimos de termo-nos e enfeitarmo-nos
Ela era doce e meiga
era pássaro voando, amante companheira
Despertou em mim sentidos intocáveis
Quebrou as barreiras invisíveis
do eu que morria em mim mesmo
Seus olhos tinham o furor da aurora
Sua pele cheirava aroma de um lual
Nas suas mãos a dor incurável
solfejava as notas nupciais de Mendelssohn
Queria ser dela interminavelmente
Chegar do dia mais exausto e acolher-me
com sabores de que só existe o bem
Olhar seus olhos e enxergar o mundo de um outro prisma
Tocar sua boca e fomentar o amanhã
E quando já bem velho
escorar minha ossadura na sua e tornarmo-nos fortes
Dizer ao mundo, que apesar do tempo,
não desistimos de termo-nos e enfeitarmo-nos
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